A Refinaria de Mataripe começou a ser construída em 1949 e está diretamente
ligada à descoberta dos primeiros poços de petróleo no País, precisamente no
Recôncavo Baiano. Sua construção formou uma classe operária egressa do trabalho
com a pesca e a agricultura, e inaugurou um novo ciclo econômico, com a atividade
industrial do refino virando a página da até então reinante agroindústria da cana-de-
açúcar.
Com a criação da Petrobras, em 1953, a refinaria foi incorporada ao patrimônio da
companhia, passando a chamar-se Landulpho Alves-Mataripe, em homenagem ao
engenheiro e político baiano que muito lutou pela causa do petróleo no País. Como
interventor do Estado Novo na Bahia, Landulpho Alves pleiteava desde 1938 a
construção de uma refinaria em território baiano, o que só foi autorizado pelo
governo federal em 1946.
Em março de 2006, a RLAM alcançou um novo recorde de processamento de
petróleo: foram 1.348.225 m3 de carga, o que equivale a uma média diária de
43.491 m3. Até então, o melhor desempenho mensal da Refinaria havia sido
registrado em agosto de 2005, com a marca de 1.292.153 m3, equivalente a uma
média de 41.682 m3/dia. |
Localização: São Francisco do Conde - BA.
Área: 6,4 km2
Contribuição em impostos: R$ 750 milhões/ano (ICMS)
Principais produtos: propano, propeno, iso-butano, gás de cozinha, gasolina, nafta
petroquímica, querosene, querosene de aviação, parafinas, óleos combustíveis e
asfaltos.
Capacidade instalada: 323 mil barris/dia. |